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Mulher é suspeita de encomendar a morte do marido e depois registrar desaparecimento dele no Paraná

Postada em: 02/05/2025 Atualizada em: 02/05/2025 11:14:24 Número de visualizações 1467 visualizações
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Mulher é suspeita de encomendar a morte do marido e depois registrar desaparecimento dele no Paraná

Para a Polícia Civil, roupas do homem encontradas em uma cova rasa confirmam suspeita de um caso de homicídio seguido de ocultação de cadáver. Desaparecimento de Edmar Rodrigues foi registrado em janeiro deste ano, em Marialva.


Uma mulher está sendo investigada por encomendar a morte do marido e depois registrar o desaparecimento dele, em Marialva, no norte do Paraná. Para a Polícia Civil (PC-PR), roupas dele que foram encontradas em uma cova rasa no último domingo (27) confirmaram a suspeita de um caso de homicídio seguido de ocultação de cadáver. O corpo dele ainda não foi encontrado.

O registro do desaparecimento do agricultor Edmar Rodrigues foi feito no dia 3 de janeiro deste ano. No decorrer das investigações, a polícia suspeitou da esposa dele, Fatima da Silva, e de um casal de ex-caseiros da propriedade dele, Vagner Juliano Calixto Maria e Juliana Aparecida de Souza. Os três foram presos temporariamente em março e seguem presos até o momento.

As informações são do delegado responsável pelo caso, Aldair de Oliveira. Ele contou que um shorts e uma cueca, que eram usadas por Edmar quando ele desapareceu, foram encontradas em uma área de mata, após uma varredura da Polícia Cientifica.

O delegado informou que foram colhidas amostras das peças para serem analisados pelos peritos. No local também foram encontrados vestígios de corpo humano.

"Nós ainda não sabemos o destino que foi dado a esse corpo, mas agora nós temos a certeza material de que se trata de um homicídio seguido de ocultação de cadáver praticado pela ex-esposa, Fatima, junto com o ex-caseiro, Vagner", explicou o delegado.

egundo o delegado, durante o seu depoimento, Vagner chegou a confessar que matou Edmar a mando de Fatima. Ela também foi interrogada, mas preferiu permanecer em silêncio e optou por só se manifestar em juízo. Saiba mais abaixo.


A motivação do crime ainda não foi esclarecida.

Diante das provas colhidas no decorrer das investigações, o delegado explicou que Vagner e Fatima serão indiciados por homicídio e ocultação de cadáver. O envolvimento de Juliana no caso ainda não foi esclarecido mas, conforme o delegado Oliveira, a participação dela ainda não foi descartada.

Fatima e Juliana estão na cadeia pública de Astorga, enquanto Vagner está na cadeia pública de Marialva.

Em nota, o advogado Sergio Mantovani, que atua na defesa de Vagner, disse que ainda não vai se manifestar sobre a situação dele, pois vai aguardar a conclusão do inquérito. Ele também trabalha na defesa de Juliana, e informou que a cliente "não apresenta qualquer envolvimento com os fatos investigados" e vai pedir a soltura dela.

"Para ambos, o compromisso da defesa é garantir que o devido processo legal seja cumprido, preservando os direitos fundamentais de todas as partes envolvidas. Reafirmamos a importância do respeito à presunção de inocência, ao amplo direito de defesa e ao contraditório, são princípios essenciais ao Estado Democrático de Direito", disse Mantovani em nota.

O advogado Douglas Rocha, que representa a defesa de Fátima, disse que contesta a narrativa "que tenta responsabilizar a Fatima sem provas".

"Estamos apurando porque seu nome foi indevidamente mencionado por terceiro que supostamente teria confessado a prática do delito. Reforçamos que o princípio da presunção de inocência e o devido processo legal são princípios basilares no nosso ordenamento jurídico e que precisam ser respeitados. Vamos continuar lutando pela revogação da prisão, que representa uma grave injustiça e uma violação explícita aos direitos dessa senhora", disse o advogado.




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Delegado fala sobre investigação do desaparecimento de agricultor no PR

Uma mulher está sendo investigada por encomendar a morte do marido e depois registrar o desaparecimento dele, em Marialva, no norte do Paraná. Para a Polícia Civil (PC-PR), roupas dele que foram encontradas em uma cova rasa no último domingo (27) confirmaram a suspeita de um caso de homicídio seguido de ocultação de cadáver. O corpo dele ainda não foi encontrado.

O registro do desaparecimento do agricultor Edmar Rodrigues foi feito no dia 3 de janeiro deste ano. No decorrer das investigações, a polícia suspeitou da esposa dele, Fatima da Silva, e de um casal de ex-caseiros da propriedade dele, Vagner Juliano Calixto Maria e Juliana Aparecida de Souza. Os três foram presos temporariamente em março e seguem presos até o momento.

As informações são do delegado responsável pelo caso, Aldair de Oliveira. Ele contou que um shorts e uma cueca, que eram usadas por Edmar quando ele desapareceu, foram encontradas em uma área de mata, após uma varredura da Polícia Cientifica.

O delegado informou que foram colhidas amostras das peças para serem analisados pelos peritos. No local também foram encontrados vestígios de corpo humano.

"Nós ainda não sabemos o destino que foi dado a esse corpo, mas agora nós temos a certeza material de que se trata de um homicídio seguido de ocultação de cadáver praticado pela ex-esposa, Fatima, junto com o ex-caseiro, Vagner", explicou o delegado.

Segundo o delegado, durante o seu depoimento, Vagner chegou a confessar que matou Edmar a mando de Fatima. Ela também foi interrogada, mas preferiu permanecer em silêncio e optou por só se manifestar em juízo.


Fonte: G1

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