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‘Eu venci a covid-19’: Elizangela

Postada em: 14/05/2021 Atualizada em: 14/05/2021 18:35:12 Número de visualizações 2388 visualizações
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‘Eu venci a covid-19’: Elizangela

Elizangela 

Elizangela Parizotto, 38 anos, auxiliar de RH (Recursos Humanos), moradora da cidade de Missal.


Sintomas

Conforme Elizangela, os primeiros sintomas começaram no dia 29 de março, porém pareciam ser de dengue. “Eu estava com muita dor no corpo, dor de cabeça, principalmente na região dos olhos. Tomei Dipirona e chás que minha mãe fazia. No dia 1 de abril os sintomas começaram a piorar e, no final de semana, tive muita febre, e procurei ajuda no pronto socorro, onde depois de examinada e medicada foi feito o encaminhamento para que fizesse exames na segunda-feira, e o resultado deu positivo para a covid-19”.

Elizangela voltou para casa para cumprir o isolamento, e fazer uso dos medicamentos receitados.


Internamento

Na noite do dia seguinte (terça-feira) ela percebeu o agravamento dos sintomas. “Já sentia dificuldade para respirar e estava muito fraca, então entrei em contato, por telefone, com o ‘Sentinela’ (local destinado aos exames de covid-19, consulta médica e medicação), e solicitaram que fosse até o médico no hospital para consultar e foi constatada a necessidade de internamento”, conta Elizangela, que lembra ainda dos primeiros momentos, onde as incertezas abalaram seu psicológico. “No internamento fui muito bem acolhida e cuidada, porém a insegurança, as incertezas tomaram conta de mim, pois também havia a preocupação com a família, que estava em isolamento, minha mãe e meu padrasto idosos e, naquele momento ainda não tinham tomado a vacina, e eu não sabia o que poderiam estar sentindo”.

Ainda conforme Elizangela, nos primeiros dois dias de internamento os sintomas pioraram, então foi encaminhada para exames de tomografia e estes mostraram  que mais de 20% do pulmão já havia sido afetado pela doença.

A melhora aconteceu no quarto dia de internamento, tanto que no dia seguinte teve alta hospitalar. “Graças a Deus e Nossa Senhora não foi preciso o uso de oxigênio”, afirma.


Pós-internamento

Depois de dois dias em casa, Elizangela relata que “a fraqueza voltou a tomar conta, não conseguia me alimentar, náuseas, enjoos, dificuldade para respirar, vertigens, dores no corpo e nos olhos, e dificuldade de organizar o pensamento, além de muito esquecimento.”

“Como temos na família alguns profissionais da saúde, entre eles, a Adriana Fachim Daron, psicóloga, veio me visitar e, ao ver minha situação ficou muito preocupada e logo entrou em contato com a filha, Taynara Daron, nutricionista e que atende pacientes pós-covid-19”.

“A partir de um hemograma, ela receitou ‘bombas de vitaminas’ e shakes para alimentar-me. Demorei uma semana para conseguir andar ao redor da casa, pois sentia cansaço e dor nas pernas, além de tontura, que era enorme”.

“Ainda estou fazendo acompanhamento com a nutricionista e tomo vários medicamentos fitoterápicos, e faço hemograma para acompanhar a evolução das plaquetas, para então a nutricionista fazer o receituário”.


Atendimento do hospital

Quanto ao atendimento recebido no ‘Sentinela’ e no Hospital Nossa Senhora de Fátima de Missal, Elizangela agradece a todos. “Agradeço imensamente os profissionais da saúde, tanto da equipe do ‘Sentinela’ pelos cuidados, carinho e dedicação nos dias de isolamento; e ao Hospital pelo acolhimento, pelo profissionalismo e por tanta humanidade nesses dias de internamento, e em todos os momentos que minha família precisou e foi maravilhosamente atendida”.

Ela agradece ainda “a todas as pessoas que rezaram, ajudaram, enviaram mensagens positivas, e o carinho que recebi e ainda recebo; a Adriana e a Taynara, a todas e a todos minha eterna gratidão.”


Alerta

Elizangela alerta a todos que a covid-19 não é brincadeira. “Diria a todos, principalmente aos jovens que não levam a sério a covid-19, acham que por serem jovens não serão afetados, aí que se enganam. Cuidem-se, pois somos nós jovens os responsáveis por levar para dentro de casa esta triste doença, pois somos nós que estamos no trabalho, encontros com os amigos, saindo para as festinhas... temos que nos conscientizar e saber que somos nós que podemos fazer a diferença nisso tudo”.

Sobre como contraiu o vírus, Elizangela afirma que não tem ideia de que forma e em que local. “Sempre tomei todos os cuidados, então é impossível precisar”, conclui.

Fonte: Portal Missal

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