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Cigarros eletrônicos: Programa do Tabagismo de Missal alerta sobre óbitos decorrentes do uso

Postada em: 03/12/2025 Atualizada em: 03/12/2025 15:22:01 Número de visualizações 111 visualizações
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Cigarros eletrônicos: Programa do Tabagismo de Missal alerta sobre óbitos decorrentes do uso

Coordenação do Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo de Missal alerta sobre óbitos decorrentes da utilização de cigarros eletrônicos

Algumas notícias sobre óbitos decorrentes da utilização de Cigarros Eletrônicos, conhecidos como Vapes ou PODs, muito utilizado principalmente pelo público jovem, tem chamado a atenção da coordenação do Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo de Missal.

“Estes dispositivos são infinitamente mais prejudiciais que o cigarro comum”, informa a coordenadora Zenaide Kaefer. Segundo ela, geram um grau de ansiedade tão elevado que faz com que a pessoa passe a utilizá-los cada vez mais em tempo de tragadas, bem como, em maior número de vezes a cada dia, na tentativa de diminuir a ansiedade que gera. 

“Na verdade, só está aumentando a ansiedade, gerando uma lesão pulmonar muito grave, de modo que em muitos casos nem um transplante de pulmão poderia salvar devido a incompatibilidade e de doadores”, alerta Zenaide. “Nossa mensagem é que estes menores que utilizam o cigarro eletrônico, sejam encaminhados ao tratamento gratuito pelos SUS”, orienta.

O alerta é destinado aos pais, familiares, gestores e profissionais da saúde e das escolas, em comunicarem as autoridades competentes. “Entre em contato para esclarecimentos, ou mesmo para encaminhar ao tratamento por uso de qualquer tipo de cigarro, inclusive cigarros eletrônicos ou PODs”, sugeriu Zenaide a adolescentes, jovens e adultos.

Informações e Orientações para inclusão ao tratamento: WHATSAPP Tabagismo SUS MISSAL (45)99148-9807. A coordenação de Missal desenvolve diversas atividades durante o ano, incluindo palestras em escolas, orientações nas ações como Agosto Azul, Outubro Rosa, entre outras atividades, especialmente grupos de pessoas que desejam parar de fumar.

  • Óbitos

Reportagem do G1-PR informou que um jovem com 16 anos de idade morreu logo depois de padrasto no PR. Ele teve complicações por uso de cigarro eletrônico, apontou o atestado. O Caso aconteceu em Santo Antônio da Platina. 

O atestado de óbito do jovem foi emitido na tarde de quinta-feira, 27 de novembro, e revelou que ele teve sepse de foco pulmonar e insuficiência respiratória aguda por tabagismo com uso de cigarro eletrônico.

Angélica Silva, mãe e viúva, disse que foi durante a internação do filho, de 16 anos, que soube que ele estava usando cigarros eletrônicos há dois meses. Os primeiros sintomas que Vitor apresentou foram vômitos e dor de garganta. Com isso, ele foi levado ao Hospital no sábado, 22 de novembro.

Na unidade, os médicos perceberam que os rins do jovem estavam falhando, que havia uma infecção no pulmão e que seria necessário interná-lo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Norte Pioneiro. “O médico falou que esse machucado que ele estava na garganta foi o cigarro eletrônico, que conforme você vai fumando, ele vai machucando, causando essa ferida na garganta", conta Angélica.

Desde 2009, esses dispositivos não podem ser vendidos no país. Apesar disso, são facilmente encontrados no comércio ou online. 

Outro caso ocorreu em Brasília no final do mês de maio, onde uma adolescente de 15 anos morreu por supostas complicações causadas pelo vape. Ela usava o dispositivo há pelo menos 3 meses, segundo os médicos que atenderam a estudante.

Enfrentando tosse persistente, ela passou por tratamento em diferentes hospitais do Distrito Federal. Os médicos suspeitavam que ela estivesse com pneumonia.

Segundo a médica quando a adolescente teve uma piora, e passou por uma nova entrevista, ela contou sobre o uso do vape. Foi quando as equipes de saúde descartaram a pneumonia.

A suspeita é que a morte tenha ocorrido por lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, conhecida como "EVALI" — sigla em inglês para e-cigarette or vaping use-associated lung injury. A família da jovem disse que não sabia sobre o uso do vape. A estudante morava em Ceilândia, no Distrito Federal, com os pais. Segundo os médicos, a jovem perdeu o pulmão esquerdo.


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Fonte: Assessoria

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