A pesquisa é utilizada por órgãos estratégicos nas áreas de segurança, logística, comércio, turismo e hotelaria, que apoiam na formulação das perguntas das pesquisas e a utilizam para políticas públicas e decisões de impacto regional.
O Centro Universitário UDC realizou a entrega dos resultados da Pesquisa das Pontes Internacionais da Amizade e da Fraternidade, tradicional levantamento anual que há mais de 15 anos analisa o fluxo de veículos e pedestres na Tríplice Fronteira. A edição de 2024 mobilizou mais de 150 acadêmicos, professores e colaboradores da instituição, sob coordenação do Pró-Reitor Prof. Dr. Fábio Hauagge do Prado.
Durante 5 dias, foram 102 horas de coleta contínua de dados nas aduanas das duas pontes internacionais: tráfego de veículos e pessoas na Ponte da Amizade (Brasil– Paraguai), tráfego de veículos e pessoas na Ponte da Fraternidade (Brasil–Argentina), além de pesquisas sobre o perfil socioeconômico dos viajantes em ambos os pontos de fronteira. Totalizando 4 pesquisas e entregando 309 resultados (gráficos e tabelas).
A pesquisa é utilizada por órgãos estratégicos nas áreas de segurança, logística, comércio, turismo e hotelaria, que apoiam na formulação das perguntas das pesquisas e a utilizam para políticas públicas e decisões de impacto regional.
Durante a solenidade, estiveram presentes autoridades e representantes de diferentes setores, entre eles: Cláudio Roberto Caetano Marques (auditor-fiscal e delegado adjunto da Receita Federal), Fabiano Bordignon (delegado da Polícia Federal), Vinicius Meireles (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil), Neri Antonio Parcianello (Supervisor da Receita Federal do Brasil), Camilo Rorato (presidente do SindHotéis), Nádia Calegario
(Secretária Executiva Fundo Iguaçu), Mario Camargo (ACIFI – Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu), , Amaildo Tondoniel (chefe da Ponte Tancredo Neves),
Rosanna Sourberlich (Consulado Paraguaio), Rafael da Costa Pereira (Capitão de Corveta), Dailton Alberelo (Suboficial-Mor da Marinha do Brasil) e Edinardo Antonio Borba de Aguiar (Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Agricultura).
O Pró-Reitor da UDC, Prof. Dr. Fábio Hauagge do Prado, destacou a relevância do levantamento: “Através dessa pesquisa, que é muito importante para a região de tríplice fronteira, as pessoas que muitas vezes moram aqui a vida toda ficam impressionadas com o fluxo de pessoas que passam pelas pontes. Ao transformar dados em conhecimento aplicado, estamos oferecendo ferramentas práticas que auxiliam no planejamento e na gestão da nossa região. A UDC domina a prática da pesquisa científica e, ao colocá-la a serviço da sociedade com excelência, demonstramos nosso papel como educadores.”
A Reitora do Centro Universitário UDC, Profª Rosicler Hauagge do Prado, reforçou o caráter inovador do trabalho: “A pesquisa científica faz parte da identidade da UDC. Ela integra ensino, extensão e cultura, gerando impacto real na comunidade. Cada nova edição comprova o nosso objetivo de evoluir, contribuindo para o desenvolvimento regional e internacional.”
Cláudio Roberto Caetano Marques, auditor-fiscal da Receita Federal, ressaltou a aplicabilidade prática: “Hoje temos a UDC como grande parceira, e esse estudo que já acontece há vários anos foi crescendo. Nós o utilizamos bastante em nossas ações, porque ele nos dá uma visão do tipo de viajante que atravessa a fronteira e, a partir do perfil, fazemos análises de risco para definir as medidas a serem implementadas.”
Na mesma linha, o delegado da Polícia Federal, Fabiano Bordignon, destacou a
importância da cooperação: “A pesquisa feita pela UDC nas pontes é de grande relevância para nós da Polícia Federal e demais órgãos públicos, permitindo analisar e planejar ações relacionadas à repressão de crimes fronteiriços. A Polícia Federal agradece à UDC por essa iniciativa que, há vários anos, se mostra essencial para todos.”
Camilo Rorato, presidente do SindHotéis, também ressalta a importância do estudo: “A pesquisa contribui para que o setor hoteleiro alinhe suas práticas às demandas reais dos viajantes, especialmente em aspectos de marketing e serviços. Os dados levantados pela UDC oferecem subsídios importantes para definir estratégias mais assertivas no atendimento aos turistas.”
Marcio Camargo, da ACIFI, explica como esse levantamento reflete no setor comercial da região: “Antes da pesquisa realizada pela UDC, trabalhávamos com estimativas pouco precisas. Com os dados levantados, foi possível compreender de forma concreta o fluxo de pessoas e veículos, distinguindo turistas de trabalhadores da fronteira. Essas informações são fundamentais para a ACIFI na elaboração de levantamentos e no apoio a empresas que desejam investir na região.”
Já o presidente do CODEFOZ, Marcelo Brito, enfatiza o papel estratégico da pesquisa: “A importância poderíamos dizer que é vital, totalmente necessária. Somente com dados estatísticos podemos ter certeza de onde estamos e para onde vamos, ou seja, fazer previsões mais assertivas para a melhor organização e desenvolvimento sustentável da região trinacional. Parabéns à UDC e seus parceiros, contem com nosso apoio.”
O supervisor da Receita Federal do Brasil, Neri Antonio Parcianello, também reforçou o impacto prático da iniciativa: “A coleta e análise de dados sobre o fluxo de pessoas e mercadorias ajudam a otimizar as operações na fronteira e garantir que o controle aduaneiro e migratório seja mais eficaz, contribuindo para a segurança, para a proteção da economia nacional e para o bom funcionamento das fronteiras brasileiras.”
Fonte: Assessoria