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‘Nós vencemos a covid-19’: Maurício e Mateus

Postada em: 11/05/2021 Atualizada em: 11/05/2021 13:05:12 Número de visualizações 1550 visualizações
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‘Nós vencemos a covid-19’: Maurício e Mateus

Na série de entrevistas com pessoas que contraíram a covid-19, e venceram após internamento hospitalar, Maurício e Mateus, pai e filho que foram internados ao mesmo tempo.


Maurício e Mateus

Maurício Pasquali, 42 anos, motorista (caminhoneiro), morador da cidade de Missal.

Mateus Pasquali, 21 anos, personal trainer, morador da cidade de Missal.


Sintomas

Maurício lembra que ele e o irmão Marcelo (já entrevistado nesta série de reportagens), acreditam ter contraído o vírus na região do Porto de São Francisco, em Santa Catarina. “Meu irmão teve os primeiros sintomas quatro dias depois que retornamos, e eu um dia depois dele. Marcelo fez o exame num dia e eu no outro, sendo que o resultado foi positivo para os dois. Iniciei o tratamento em casa, mas acabei sendo internado numa quarta-feira”.

Mateus explica que inicialmente seu pai achava que estava com cólica renal - problema de saúde que já existia. “No dia que meu pai fez o teste eu iniciei com os sintomas, dor de cabeça e garganta. Com o resultado positivo do pai, todos da família fizemos”.  


Internamento

Quando internou, Maurício conta que não estava ‘tão ruim’, mas com tosse e febre. Piorei dois dias depois e no quarto dia fui para UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”.

Ele permaneceu por uma semana na UTI, sem necessidade de intubação. “Melhorei e voltei para a enfermaria, onde depois de mais dois dias melhorei mesmo, até porque consegui me alimentar melhor e, no dia 21 de abril tive alta. Consegui passar o feriado com a família, porém durante uma semana meu estado de saúde não foi bom, pois sentia dores, dificuldade de respirar, muita tosse. Daí em diante melhorei, porém sempre tomando medicamentos receitados pelo dr. Luis Gustavo e acompanhamento da dra. Elza e do dr. Nilson, além do fisioterapeuta Orlando”, lembra Maurício, que permaneceu 14 dias internado, sendo sete em leito clínico e sete na UTI.

Nos primeiros quatro dias Mateus passou bem, porém no quinto teve febre, sendo que foi no Sentinela, onde foi aplicado um soro. O que se repetiu dois dias após. “Depois de mais de uma semana a febre voltou pra valer - 38/39, e não baixava. Então fui ao hospital, me internaram melhorei um pouco, porém no terceiro dia de internamento voltei a piorar. Aí fui melhorando e após uma semana tive alta, sendo que apenas um pouco de cansaço ‘me acompanha’ até hoje, mas estou bem”.


Atendimento do hospital

Maurício destaca o atendimento de todos os médicos e a equipe do Hospital Nossa Senhora de Fátima. “Médicos e médica 100%, assim como toda equipe: enfermeiras, técnicas de enfermagem, a Beti - sempre incentivando, enfim toda a equipe”.

Mateus também destaca o excelente atendimento de todo equipe do hospital, sempre à disposição. “Quando alguém tocava a campainha, quase que simultaneamente alguém da equipe estava lá. Também quanto a alimentação, sempre foi muito boa”.


Sequela

Logo após o internamento, a tomografia mostrou que 75% do pulmão de Maurício havia sido afetado. “O médico me explicou, quando tive alta, que perdi definitivamente 30% do meu pulmão, sem chance de recuperação, e que terei que me adaptar a esta situação. Ele (médico) explicou também que nosso pulmão ‘tem uma reserva de 30%’ e que terei que aprender a usar essa reserva”. 

Ele continua fazendo uso de medicamentos e está fazendo fisioterapia e inalação “por mais uns 60 dias”.


Alerta

“Durante este ano e meio de pandemia nunca deixamos de usar a máscara, álcool e demais cuidados visando a prevenção - Maurício e o irmão Marcelo viajam juntos. O que sei agora é que a covid-19 não é uma gripezinha fácil de resolver. Se ficar ruim procure imediatamente um médico, pois ele sabe o que tem que fazer”, afirma Maurício, ressaltando que “todos devem manter os cuidados - além da máscara e o álcool em gel, o distanciamento, pois teremos que aprender a conviver com a covid-19. Vamos nos cuidar, porque depois que está internado ‘a conversa é outra’, é muito complicado”, conclui.

Mateus, apesar de não ter ‘passado tão mal’, afirma que os cuidados para evitar a contaminação pelo vírus da covid-19 devem ser mantidos. “Precisamos continuar com todos os cuidados, pois mesmo nós que já passamos, não sabemos quantos dias ou meses ficaremos imunes. A covid-19 não é brincadeira, temos que seguir as recomendações, sem dar bobeira”, conclui. 


Fonte: Da Redação – portalmissal.com.br

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