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‘Eu venci a covid-19’: Sidnei

Postada em: 16/04/2021 Atualizada em: 16/04/2021 17:38:38 Número de visualizações 2254 visualizações
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‘Eu venci a covid-19’: Sidnei

A entrevista de hoje (16/4), da série que estamos publicando com pessoas que contraíram a covid-19, e venceram após internamento hospitalar, o missalense Sidnei.


Sidnei

Sidnei Domingues da Silva, 49 anos, mecânico agrícola, morador da cidade de Missal.


Sintomas

Sidnei teve os primeiros sintomas no dia 25 de março, uma quinta-feira. “O sintoma inicial foi gripe comum, tomei remédio - até porque tive gripe alguns dias antes, mas como não melhorei, na segunda-feira fui fazer o teste rápido da covid-19 e deu positivo. Aí fui no ‘centro de covid’ (Sentinela), onde fiz a consulta, deram os remédios e entrei em quarentena. Tomei os remédios e estava bem até o sábado, quando comecei a ter falta de ar”. Diante da piora há dois dias de receber alta - sair da quarentena, Sidnei foi ao médico, recebeu soro e retornou para casa, porém não houve melhora.


Internamento

Na segunda-feira, ligaram no Sentinela, e a equipe enviou ambulância para leva-lo até o local, onde a médica consultou e solicitou o internamente no Hospital Nossa Senhora de Fátima. “Lá me medicaram, foi feito exame do pulmão que mostrou que a covid-19 já o tinha ‘danificado’. Fiquei dois dias no oxigênio, tomando remédios, injeções, soro. Na quarta-feira comecei a melhorar. Na sexta-feira, fomos a Medianeira - eu e meu colega de quarto, fazer exame mais detalhado do pulmão, que mostrou alguns danos, mas consideraram em boas condições. No sábado já estava sem soro e no domingo recebi alta. Em casa continuei tomando os remédios e fui melhorando, sem as sequelas normais, como falta de ar, cansaço, que acometem a maioria das pessoas que passam a covid. Perdi 14 quilos, porém já recuperei 9. Inclusive na quarta-feira (dia 10/04), fiz alguns exercícios físicos e uma corridinha, e não senti falta de ar. Graças a Deus estou me recuperando bem”, conta Sidnei.


A covid-19

Sidnei, como muitos, não tem ideia de como contraiu o vírus. “Na minha família, apenas a esposa pegou e nosso filho não. No meu círculo de amigos também não. Por exemplo, nas quartas-feiras temos um grupo que sempre joga bola, eu joguei, e os sintomas iniciaram no dia seguinte, mas ninguém do grupo pegou. Não tenho como explicar, dizer onde e como foi a contaminação”.


Atendimento do hospital

Sobre o atendimento da equipe do Hospital Nossa Senhora de Fátima de Missal, Sidnei destaca que foi muito bom. “Dos médicos a zeladora, toda a equipe me atendeu de forma muito boa. Dão muita atenção e tem muita preocupação com os pacientes, pois estão sempre presentes, vendo a pressão, a oxigenação do sangue, sempre atentos a tudo e a todos. Para mim não precisa atendimento melhor, diria até que foi como se estivesse em casa. Até havia uma preocupação nossa quanto a necessidade de ser transferido para outro hospital. A gente até rezava para isso não acontecer, pois aqui conhecemos a todos, ressaltando que não é desmerecer os profissionais de fora, mas aqui, por nos conhecermos, o clima fica mais leve, é possível fazer até uma brincadeira, sabemos que se é solicitado que seja passado um recado para a família isso acontece na hora - claro que lá fora isso também acontece, eles se preocupam, mas são muito mais pessoas internados em um hospital maior e você não conhece ninguém. O atendimento aqui no ‘nosso’ hospital foi profissional e de respeito ao ser humano”.


Alerta

Sobre a covid-19, Sidnei afirma que “antes de pegar a covid-19 achava que não era tanto assim. Então, o pessoal precisa se cuidar, pois ‘o negócio’ é perigoso - claro que para alguns nem tanto. Levei um susto muito grande, não esperava ter a covid. Pessoal, tem que se cuidar, pois não adianta só as equipes da saúde e os governantes por as leis se o povo não colabora. Na verdade, isso aí está na mão do povo, que tem que se cuidar e se prevenir, depende de cada um fazer a sua parte”, conclui. 


Fonte: Da Redação - portalmissal.com.br

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